O curso de graduação em Engenharia Mecânica Bacharelado da UFS (Conceito ENADE 5) foi criado em 2006 através da Resolução 34/2006/CONSU, iniciando em 2007 com sua primeira turma ingressante e foi reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) através da Portaria 265 de 19 de julho de 2011, sob o número de registro 200910625. O curso foi inicialmente vinculado ao Núcleo de Engenharia Mecânica (NMC) e atualmente pertence ao Departamento de Engenharia Mecânica (DMEC). Desde o seu início o curso oferta 50 vagas anuais em período diurno. Em 18 anos de funcionamento, o curso de Engenharia Mecânica já formou mais de 280 engenheiros, tendo um índice de sucesso próximo de 50%. Os egressos do curso desempenham atividades profissionais nas mais diversas áreas da engenharia mecânica tanto em Sergipe como em outros Estados, alguns até em outros países. Além disso, seis egressos já concluíram o doutorado e vários outros possuem titulação de mestre, atuando na área acadêmica.
Em termos de instalações físicas, o curso iniciou sem que o Núcleo de Engenharia Mecânica tivesse um espaço próprio. Porém, nesse período, o Departamento de Engenharia Mecânica ganhou salas de professores, espaço administrativo e vários laboratórios para ensino e pesquisa, além do Centro de Competições, que agrega seis equipes de projetos de protótipos envolvendo dezenas de alunos. O sucesso dos alunos no mercado de trabalho e na continuidade dos estudos acadêmicos têm mostrado que o currículo atual foi na direção certa. Todavia, é necessário um aperfeiçoamento para adequá-lo às mudanças da legislação, do mercado de trabalho e da tecnologia.
Diferentemente da maioria dos cursos no Brasil, o curso de Engenharia Mecânica da UFS possui uma área de ensino focada em Equipamentos e Instalações Industriais, pois consideramos que esta área é básica e muito importante para o sistema produtivo e de serviços na região. Além disso, as atuais diretrizes do Ministério da Educação e da UFS, a Resolução n°28/2022/CONEPE, orientam um enfoque no desenvolvimento de atividades de extensão nas comunidades, inserindo os alunos em projetos que propiciem melhorias na condição de vida da sociedade. Assim, o novo currículo aqui apresentado prevê atividades de extensão que possam contribuir para mudanças positivas na realidade regional.
